Corpoworking: espaço compartilhado dentro das empresas é tendência

Coworking Vila da Serra - BH

Eu já vinha detectando isso em níveis menores, mas não sabia dar um nome bom para essa tendência. Mas a Orange, em white paper recente sobre mudanças no ambiente de trabalho, deu nome aos bois. É o “corpoworking”, algo como o conceito do coworking dentro do ambiente corporativo.
O estudo da Orange detectou que essa tendência consiste em receber os membros do ecossistema de colaboração da empresa em um local dedicado. Pense em um espaço de coworking para receber clientes, fornecedores e parceiros. Essa mudança se deve a importância maior da esfera corporativa à colaboração com parceiros externos. 74% das companhias europeias, onde o estudo foi realizado, consideram isso uma prática “obrigatória” ou “importante”.
Imagine algo como o conceito do espaço de coworking dentro de um ambiente corporativo
Alguns exemplos de empresas que já praticam esse corpoworking foram citados. O caso da SNCF (empresa controladora do transporte metroviário francês), por exemplo, que tem espaços de trabalho específicos com acesso à rede Wi-Fi da empresa em sua nova sede para acomodar parceiros e clientes. Nos EUA, a Techshop permite que designers, empreendedores e artistas possam se reunir e discutir projetos enquanto compartilham o equipamento da empresa, já alinhados com um movimento maker na região de Washington.
Estação de trabalho dentro dos trens da SNCF
Estação de trabalho dentro dos trens da SNCF
Isso já vem acontecendo em pequenas escalas em algumas empresas. Pense por exemplo em equipes publicitárias alocadas em clientes para projetos pontuais. O que o reconhecimento dessa tendência do corpoworking traz é o começo de uma flexibilização do ambiente próprio, que sempre foi “sagrado” para a grande empresa.
E também existe um crescimento pra “estancar”. Enquanto as corporações crescem e se globalizam, os processos ficam mais complexos e dispersos. Incentivar a colaboração nesse cenário passa a ser um elemento competitivo. E dar um passo começando com o espaço físico tem um impacto bem maior.A partir do momento em que as dependências e tecnologias podem ser compartilhadas com o ecossistema que cerca uma empresa, o ambiente para a co-criação é extremamente fomentado, e pode levar a mais soluções inovadoras.
Em tempo: O estudo da Orange inclui umais de 1800 entrevistas com CEOs, gerentes de TI, donos de negócios e gerentes de recursos humanos em cinco países europeus.

Fonte: Anderson Costa, no http://www.movebla.com/

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